segunda-feira, 29 de abril de 2013

Jesus é o GPS do nosso coração – GeoVocação


Norte, Sul, Este, Oeste. Todas as coordenadas devem ser tidas em conta quando se busca saber quais os nossos caminhos vocacionais.

O encontro do Pré-Seminário Diocesano realizou-se no passado fim-de-semana com a presença de seis jovens da nossa diocese. De Alcaravela estiveram o Francisco e o Pedro Lopes, de Alcains o Miguel Ângelo, o Paulo e o Rúben, e de Castelo Branco o Pedro Valente, todos eles “velhos conhecidos”. Disseram “Sim” ao desafio “GeoVocacional” que tínhamos preparado para eles.


O encontro iniciou-se em Alcains com a manhã desportiva que proporcionou o encontro e o diálogo próprios de quem se encontra uma vez por mês. Há sempre muitas histórias para contar e muita boa disposição para testemunhar. No final da manhã, antes do almoço, o “natural” momento de oração.

Depois do almoço, seguimos para a Cidade de Castelo Branco para “trabalharmos” a temática deste encontro: “GeoVocação – À descoberta do teu rumo de vida!” Em ambiente de jogo, os jovens foram tratando o tema da vocação sacerdotal. Com um mapa numa mão e o GPS na outra, tiveram que percorrer caminhos longos e íngremes, mas igualmente belos, onde junto de algumas igrejas da cidade, teriam que descobrir pistas, tratar alguns textos e destacar ideias principais, provocando o diálogo e a reflexão sobre o “ser Padre”. Depois de muitas passadas, muitas interrogações e interpelações, e depois de encontradas todas as coordenadas, tiveram que se agarrar ao GPS e ao coração para seguirem em frente. Depois de encontrado o prémio, tiveram de o trabalhar. O prémio encontrado “manifestou-se” numa mesa redonda nas “docas” da cidade, que os levou a fazer um resumo de todas as pistas, provocando uma oportunidade forte diálogo e reflexão!


No final da tarde seguiu-se a Eucaristia com a comunidade de São Miguel da Sé, em Castelo Branco. Depois seguiu-se o jantar para recuperarmos as forças dispendidas durante o momento da tarde e preparar-nos o espírito para o momento da noite. No inicio da noite, estivemos na “Festa de Ressurreição”, oração com cânticos de Taizé que se realizou na Igreja do Espírito Santo, em Castelo Branco. A noite foi bem longa e terminou em Alcains, já numa das salas do seminário, em redor de uma mesa, vendo televisão, jogando um jogo de mesa e conversando sobre o dia que tínhamos passado.


No Domingo, o dia começou pelas 9h da manhã com o pequeno-almoço, seguido de oração de Laudes. Depois seguiu-se os arrumos dos quartos e a saída para a Paróquia de Sarnadas do Ródão, comunidade com a qual fomos celebrar a Eucaristia. Mais um momento de contacto entre os rapazes com as comunidades da nossa diocese em que procuramos testemunhar a presença do Pré-Seminário Diocesano da nossa diocese e ao mesmo tempo cativar jovens para a participação dos nossos encontros. São sempre momentos muito densos de confronto com o espaço litúrgico, com a sua história, com a cultura da paróquia, momento de diálogo e de partilha com as comunidades, que sempre entusiasma os rapazes e as próprias comunidades.

Depois com padre José da Costa, pároco de Sarnadas do Ródão, outro momento forte de confraternização. Recebemos o convite para almoçarmos e partilharmos a experiencia dos nossos encontros, uns com os outros, e também com as comunidades paroquiais da nossa diocese.


Foi com o sol a percorrer a sua rota descendente que chegamos a Alcains, onde já se encontravam os pais à espera dos rapazes para o regresso às paróquias. O cumprimento final e desde logo a promessa de nos encontramos no mês de Maio para mais um encontro.

Pré-Seminário Diocesano

quarta-feira, 24 de abril de 2013

“GeoVocação – À descoberta do teu rumo de vida!”



Nos próximos dias 27 e 28 de Abril, decorrerá o encontro do Pré-Seminário Diocesano da nossa diocese, Portalegre – Castelo Branco. O encontro com os jovens pré-seminaristas irá decorrer no Seminário de São José, em Alcains! O encontro destina-se a jovens rapazes com idade igual ou superior a 14 anos, tendo início pelas 10.30h de Sábado, com o acolhimento, e fim no Domingo com o almoço!

O encontro do próximo fim-de-semana terá como tema: “GeoVocação – À descoberta do teu rumo de vida!”. A actividade principal do encontro procurará ser um momento de confronto com algumas características da Vocação Sacerdotal! Uma oportunidade para rezar, desafiar, e abrir caminhos para a descoberta do caminho vocacional de cada um. No entanto muitas outras coisas irão acontecer neste fim-de-semana; desporto, musica, confraternização, oração… passos para mais uma experiência feliz neste caminho com Deus.

Os jovens devem inscrever-se por intermédio dos sacerdotes das suas paróquias, ou então podem ainda inscrever-se directamente com o pré-seminário diocesano da diocese pelos seguintes meios: e.mail: pre.seminario.ptcb@gmail.com ou tef. 965619887.

GeoVocação… numa cidade perto de ti!

sábado, 6 de abril de 2013

Mensagem do Santo Padre para o 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações



Amados irmãos e irmãs!

No quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações que será celebrado no IV Domingo de Páscoa, 21 de Abril de 2013, desejo convidar-vos a reflectir sobre o tema «As vocações sinal da esperança fundada na fé», que bem se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio EcuménicoVaticano II. Decorria o período da Assembleia conciliar quando o Servo de Deus PauloVI instituiu este Dia de unânime invocação a Deus Pai para que continue a enviar operários para a sua Igreja (cf. Mt 9,38). «O problema do número suficiente de sacerdotes –sublinhava então o Sumo Pontífice– interpela todos os fiéis, não só porque disso depende o futuro da sociedade cristã, mas também porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e amor de cada comunidade paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho» (Paulo VI, Radiomensagem, 11 de Abril de 1964).

Nestas cinco décadas, as várias comunidades eclesiais dispersas pelo mundo inteiro têm-se espiritualmente unido todos os anos, no IV Domingo de Páscoa, para implorar de Deus o dom de santas vocações e propor de novo à reflexão de todos a urgência da resposta à chamada divina. Na realidade, este significativo encontro anual tem favorecido fortemente o empenho por se consolidar sempre mais, no centro da espiritualidade, da acção pastoral e da oração dos fiéis, a importância das vocações para o sacerdócio e a vida consagrada.

A esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso presente, marcado frequentemente por dissabores e insucessos. Onde está fundada a nossa esperança? Olhando a história do povo de Israel narrada no Antigo Testamento, vemos aparecer constantemente, mesmo nos momentos de maior dificuldade como o exílio, um elemento que os profetas de modo particular não cessam de recordar: a memória das promessas feitas por Deus aos Patriarcas; memória essa que requer a imitação do comportamento exemplar de Abraão, o qual– como sublinha o Apóstolo Paulo– «foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência» (Rm 4,18). Então, uma verdade consoladora e instrutiva que emerge de toda a história da salvação é a fidelidade de Deus à aliança, com a qual Se comprometeu e que renovou sempre que o homem a rompeu pela infidelidade, pelo pecado, desde o tempo do dilúvio (cf. Gn 8,21-22) até ao êxodo e ao caminho no deserto (cf. Dt 9,7); fidelidade de Deus que foi até ao ponto de selar anova e eterna aliança com o homem por meio do sangue de seu Filho, morto e ressuscitado para a nossa salvação.

Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a fidelidade do Senhor– verdadeira força motriz da história da salvação–que faz vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui: Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo, em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma esperança firme, rezando como salmista: «Só em Deus descansa a minha alma, d'Ele vem a minha esperança»(Sl62/61,6). Portanto ter esperança equivale a confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de facto, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a “plenitude da fé” (10,22) com a “imutável profissão da esperança” (10,23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedroexorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do logos – o sentido e a razão – da sua esperança (3,15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc. Spe salvi, 2).

Amados irmãos e irmãs, em que consiste a fidelidade de Deus à qual podemos confiar-nos com firme esperança? Consiste no seu amor. Ele, que é Pai, derrama o seu amor no mais íntimo de nós mesmos, através do Espírito Santo(cf.Rm 5,5).E é precisamente este amor, manifestado plenamente em Jesus Cristo, que interpela a nossa existência, pedindo a cada qual uma resposta a propósito do que quer fazer da sua vida e quanto está disposto a apostar para a realizar plenamente. Por vezes o amor de Deus segue percursos surpreendentes, mas sempre alcança a quantos se deixam encontrar. Assim a esperança nutre-se desta certeza: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4,16). E este amor exigente e profundo, que vai além da superficialidade, infunde-nos coragem, dá-nos esperança no caminho da vida e no futuro, faz-nos ter confiança em nós mesmos, na história e nos outros. Apraz-me repetir, de modo particular a vós jovens, estas palavras: «Que seria da vossa vida, sem este amor? Deus cuida do homem desde a criação até ao fim dos tempos, quando completar o seu desígnio de salvação. No Senhor ressuscitado, temos a certeza da nossa esperança» (Discurso aos jovens da diocese de São Marino-Montefeltro, 19 de Junho de 2011).

Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos nas nossas actividades, com os nossos desejos e necessidades. É precisamente no nosso dia-a-dia que Ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. Vivente na comunidade de discípulos que é a Igreja, Ele chama também hoje a segui-Lo. E este apelo pode chegar em qualquer momento. Jesus repete também hoje: «Vem e segue-Me!» (Mc10,21). Para acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio caminho. Segui-Lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus, dar-Lhe verdadeiramente a precedência, antepô-Lo a tudo o que faz parte da nossa vida :família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos. Significa entregar-Lhe a própria vida, viver com Ele em profunda intimidade, por Ele entrar em comunhão com o Pai no Espírito Santo e, consequentemente, com os irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o «lugar» privilegiado onde se pode experimentara esperança e onde a vida será livre e plena.

As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós. Este itinerário, que torna uma pessoa capaz de acolher a chamada de Deus, é possível no âmbito de comunidades cristãs que vivem uma intensa atmosfera de fé, um generoso testemunho de adesão ao Evangelho, uma paixão missionária que induza a pessoa à doação total de si mesma pelo Reino de Deus, alimentada pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, e por uma fervorosa vida de oração. Esta «deve, por um lado, ser muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo» (Enc. Spe salvi, 34).

A oração constante e profunda faz crescera fé da comunidade cristã, na certeza sempre renovada de que Deus nunca abandona o seu povoe que o sustenta suscitando vocações especiais, para o sacerdócio e para a vida consagrada, que sejam sinais de esperança para o mundo. Na realidade, os presbíteros e os religiosos são chamados a entregar-se de forma incondicional ao Povo de Deus, num serviço de amor ao Evangelho e à Igreja, num serviço àquela esperança firme que só a abertura ao horizonte de Deus pode gerar.

Assim eles, com o testemunho da sua fé e com o seu fervor apostólico, podem transmitir, em particular às novas gerações, o ardente desejo de responder generosa e prontamente a Cristo, que chama a segui-Lo mais de perto. Quando um discípulo de Jesus acolhe a chamada divina para se dedicar ao ministério sacerdotal ou à vida consagrada, manifesta-se um dos frutos mais maduros da comunidade cristã, que ajuda a olhar com particular confiança e esperança para o futuro da Igreja e o seu empenho de evangelização. Na verdade, sempre terá necessidade de novos trabalhadores para a pregação do Evangelho, a celebração da Eucaristia, o sacramento da Reconciliação.

Por isso, oxalá não faltem sacerdotes zelosos que saibam estar ao lado dos jovens como «companheiros de viagem», para os ajudarem, no caminho por vezes tortuoso e obscuro da vida, a reconhecer Cristo, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6); para lhes proporem com coragem evangélica a beleza do serviço a Deus,à comunidade cristã, aos irmãos. Não faltem sacerdotes que mostrem a fecundidade de um compromisso entusiasmante, que confere um sentido de plenitude à própria existência, porque fundado sobre a fé n'Aquele que nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4,19).

Do mesmo modo, desejo que os jovens, no meio de tantas propostas superficiais e efémeras, saibam cultivar a atracção pelos valores, as metas altas, as opções radicais por um serviço aos outros seguindo os passos de Jesus. Amados jovens, não tenhais medo de O seguir e de percorrer os caminhos exigentes e corajosos da caridade e do compromisso generoso. Sereis felizes por servir, sereis testemunhas daquela alegria que o mundo não pode dar, sereis chamas vivas de um amor infinito e eterno, aprendereis a «dar a razão da vossa esperança» (1 Ped 3,15).

 BENTO XVI, PAPA EMÈRITO

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Encontro Diocesano de espiritualidade de Taizé em Castelo Branco



No fim-de-semana de 22 a 24 de Março, véspera de Semana Santa, realizou-se em Castelo Branco o primeiro encontro diocesano de espiritualidade de Taizé. Mais de 50 jovens acolheram o desafio de se encontrarem, por meio de um conjunto variado de actividades, para fazerem uma experiência forte de encontro e de oração!

Depois da chegada e do acolhimento na zona central da cidade, o espaço chamado “Docas” junto à Câmara Municipal, os jovens seguiram para a Igreja do Espírito Santo onde, com um momento de oração, deram início ao encontro. Após o momento de oração, os jovens que chegavam de fora da cidade, foram apresentados às famílias que os iam acolher nas suas casas e seguiram para descansar.

No sábado o dia começou com um momento de oração, reflexão e diálogo à semelhança do esquema que se vive durante a semana na Comunidade de Taizé, em França. O grupo foi dividido em duas partes e foram distribuídos pelas igrejas matrizes das Paróquias de São José Operário e Nossa Senhora de Fátima em Castelo Branco.

A parte da tarde do encontro realizou-se na casa de Santa Maria com uma “feira vocacional”. O momento da tarde contou com o testemunho do Padre Adelino Cardoso, pároco do Gavião, que falou da sua história partindo da vocação ao Sacerdócio, o testemunho da Irmão Isolinda Tavares, da congregação Irmãs Reparadoras do Coração de Jesus, que falou da sua vocação como religiosa, e por fim o casal Filipe e Helena da Paróquia de São Miguel da Sé, que partilhou a sua história de vida matrimonial. No fim da tarde, os jovens foram pela cidade, visitar os diferentes workshops onde poderiam descobrir mais sobre algumas realidades juvenis presentes na nossa diocese: Pastoral Juvenil, Pré-Seminário Diocesano; Convívios Fraternos, Jovens Shalom, e a realidade do grupo Dar+, grupo de jovens de cariz paroquial que veio da Paroquia da Sertã para nos dar a conhecer a importância dos grupos de jovens na vida da diocese.

Depois de um jantar partilhado pelas famílias de acolhimentos para estreitar laços entre todos, um momento de oração para todos os jovens e com todas as comunidades que desejassem estar presentes. Todos estavam convidados a permanecer e a unirem-se em oração com os jovens.

No Domingo, Dia Mundial da Juventude, os jovens reuniram-se pela manhã para preparar algumas tarefas da Eucaristia que ficaram à sua responsabilidade. Depois de divididas e preparadas as tarefas, os jovens dirigiram-se à zona antiga da cidade para se juntarem à comunidade que estava reunida na igreja de Santo António e de onde seguiram em procissão de ramos para a igreja de São Miguel da Sé, para a celebração comunitária da Eucaristia de Ramos. No final da Eucaristia, seguiu-se o almoço com todos na Casa de Santa Maria.

Antes das despedidas, ainda houve tempo para alguns jogos de grupo, para as ultimas conversas e claro, algumas fotografias para mais tarde se recordarem do encontro. Por fim a promessa de em breve nos voltarmos a encontrar.